As dores orofaciais são caracterizadas por dores ou desconfortos nos músculos faciais, na mandíbula ou na articulação temporomandibular — localizada na frente da orelha. Alteração no funcionamento da articulação também pode estar presente.
Dores para mastigar ou para abrir a boca na região da orelha, dificuldade em abrir a boca ou sensação de travamento, sensibilidade na mandíbula, barulhos quando abre ou fecha a boca (estalos), dores de cabeça ou no pescoço, são alguns dos sinais de que você possa estar passando pelo quadro de dor ou disfunção orofacial. Estes problemas podem ter seu início após pancadas, acidentes ou até mesmo após infecções, como na sinusite aguda.
Ainda podem ocorrer as dores em choque, que podem ser devido à neuralgia do trigêmeo, que é uma dor que surge em um nervo da face e é muito forte, necessitando também avaliação e controle.
Essas alterações podem ser recentes (chamadas agudas, se começaram há menos de dois meses) ou de longo prazo (chamadas crônicas). Quanto mais tempo passa, sem uma correta avaliação e tratamento, mais longo poderá ser o tratamento, assim como mais terapias combinadas poderão ser necessárias.
Procedimentos
Existem várias formas de tratamento, que envolvem uma série de passos a partir do diagnóstico de um dentista, incluindo checagem das articulações e músculos da face (movimentação, sons, mordidas).
Não existe uma cura, mas técnicas que reduzem e controlam os sintomas, como o uso de medicamentos, técnicas de relaxamento, exercícios para redução do estresse, fisioterapia, laserterapia, tratamento com toxina botulínica, uso de um protetor bucal para evitar os efeitos danosos do ranger dos dentes (placa de bruxismo) e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), procedimento que utiliza correntes elétricas de baixa tensão para relaxar os músculos faciais e articulações, proporcionando alívio da dor, dentre outros.